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domingo, 6 de novembro de 2011

O DESABAFO DE UM CONCURSADO...

Os concursados se dedicaram aos estudos (82% dos aprovados possuem graduação em nível superior e muitos destes possuem também pós-graduação) passaram por uma "peneira" de 25 mil candidatos inscritos no concurso, depois mais três etapas eliminatórias (teste físico, exame médico, e psicotécnico).

Por fim, o curso de formação que - com 809 alunos convocados - teve duração de quatro meses com tempo integral e estágio nos finais-de-semana. Não esquecendo que este curso era, também, de caráter eliminatório e teve um diferencial dos outros concursos: a nota adquirida na prova escrita foi zerada valendo apenas a nota final do curso de formação. No final do certame ficaram apenas 777 aprovados no teste final que foi aplicado em dois dias com 100 questões objetiva em cada dia.

O resultado dessa avaliações causou frustração em muita gente que na prova escrita estava entre os 500 primeiros colocados e após o curso de formação ficou fora das vagas por não ter sido aproveitada a nota da primeira etapa (prova escrita).

Após todos esses testes que foram o maior já aplicado até hoje em todo o Brasil, onde teve, pelo DEPEN, o conceito do melhor curso de formação de agentes penitenciários, inclusive melhor que muitos curso de polícia militar e civil, e no final de tudo o Governo do Estado de Pernambuco não nomeia ninguém deixando todo esse investimento perecer no tempo e no espaço. Isso é uma vergonha e um descaso total com a pessoa do concursado que investe seu tempo e dedicação em um concurso acreditando ser sério e correto para no final descobrir que tudo não passou de uma desilusão motivada de interesse político.

Em Pernambuco está sendo MUITO MAIS DIFÍCIL SER NOMEADO do que ser aprovado em concurso público, não só neste concurso de Agente Penitenciário, mas em vários outros estaduais como: Detran, Secretaria de Administração, Professor - que contrata temporários em vez de chamar os concursados aprovados e que estão na reserva, etc.

O Governo de Pernambuco não valoriza o funcionalismo público, por isso a máquina não funciona corretamente, falta mão de obra. Os contratos temporários não possuem o mesmo preparo, dedicação, conhecimento e capacitação dos concursados atuais. Estes veem se dedicando aos estudos com muita veemência para barrar a concorrência.

Por isso aconselhamos:
NÃO FAÇAM CONCURSO PARA O ESTADO DE PERNAMBUCO PORQUE O GOVERNO NÃO CHAMA!!!

Assista ao vídeo abaixo e escute o desabafo de um concursado falando em assembleia geral do legislativo de Pernambuco. Por Leonardo Correia - concursado em agente penitenciário agurdando nomeação desde 4 de maio.

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